sexta-feira, março 30, 2007

UI, a D. Branca...

Claro que não há nenhuma relação entre os episódios recentes vividos na Universidade Independente e a D. Branca. Se bem que, pelo menos na aparência, se registem, nos dois casos, alguns prejudicados: os aforradores da D. Branca dos anos 80 e os estudantes da UI nos dias que correm. Ainda no domínio estrito da fantasia há outra aproximação. O Banco de Portugal, aparentemente, assobiou para o ar durantes meses a fio, fingindo que a D. Branca não era uma Instituição de Crédito, sujeita, por isso, aos condicionalismos legais previstos. E o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, ainda aparentemente, pretende que a UI é uma empresa de sabonetes.

sexta-feira, março 09, 2007

Absurdos televisivos?

No rádio do carro ouvi João Adelino Faria, 40 anos, no Rádio Clube Português, a passar a palavra ao jornalista que, num helicóptero, dá conta ao auditório de um acidente na A5, algures entre Cascais e Lisboa, e do acesso razoável ao garrafão da ponte 25 de Abril. Depois João Adelino Faria passa a palavra a outro jornalista, que conta as peripécias do trânsito portuense. Para trás na carreira de João Adelino Faria ficam os serões na SIC Notícias onde, com Ana Lourenço, apresentava a Edição da Noite.

Recapitulemos...

O Pivot de uma estação televisiva de notícias, no horário do serão, deveria ser um profissional com uma carreira prestigiosa, reconhecida pelo público. Jornalista que talvez já tenha feito no passado programas da rádio, que já foi a Marvila entrevistar famílias cujos apartamentos ficaram destruídos com a explosão de um cano de gás. E deveria ter feito milhentas reportagens e entrevistas e, graças a todo esse trabalho, ter ganho uma excelente reputação e confiança do público. E poderia ter sido correspondente durante alguns anos no estrangeiro. Não estranharíamos depois encontrar esse prestigiado jornalista a entrevistar cientistas, economistas ou politólogos, assim como presidentes de empresas, políticos e governantes, no horário nobre da televisão. E faria essas entrevistas com profundidade. Confrontaria os seus convidados com os sucessos e insucessos empresariais, económicos ou políticos de hoje, mas também de há 10, 20 ou 30 anos. E traria à conversa experiências de outros países. E esse pivot nunca regressaria à rádio.

Por tudo o que escrevi atrás, gosto muito do Mário Crespo. E só tenho pena que não existam mais "mários crespos" na nossa televisão.

quinta-feira, março 01, 2007

Ontem fui Jorge

Liguei para o 1896, o funcionário perguntou-me o nome, disse Rui e ele percebeu Jorge, talvez tenha sido para simplificar, como no Gato Fedorento. Senhor Jorge, por favor aguarde. Senhor Jorge o nome não consta. Pois, senhor Jorge, ou a pessoa não tem assinatura ou é um novo assinante. A única hipótese é através da Polícia Judiciária, senhor Jorge. Não há-de ser preciso! Boa-tarde. Boa-tarde, senhor Jorge. Jorge, Jorge, Jorge. É cansativo ser-se Jorge, pelo menos por empréstimo.
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