E o Público, ...
... o jornal Público, mudou! Cores, e mais cores, parece quase o Metro! Parabéns!
Avaliar o novo Público é um exercício tão difícil como o seguinte que me diverte nas manhãs de sábado: especular se a primeira página do semanário Sol não daria uma excelente primeira página do Semanário Expresso, e vice-versa.
Há um detalhe, no entanto, que me enerva sobremaneira: aquelas irrelevâncias que invadiram o espaço mais nobre das páginas do jornal, que são o seu topo. Umas vezes são uma espécie de índice, com a chamada de atenção para um artigo que se encontra algures no jornal ("José Miguel Júdice questiona o futuro dos partidos de direita. Opinião, página 45", lia-se ontem no topo da página13), ou uma referência a um artigo que vai sair no jornal no dia seguinte ("Viagem ao terceiro pico mais alto do mundo - Amanhã, no Fugas", lia-se ontem ao alto da página 9), ou uma deixa disparatada qualquer ("Galeria com os monumentos marcantes de Fátima Felgueiras em www.publico.pt", no topo da página 21 de ontem).
O problema daquelas irrelevâncias é o de fazerem ruído comunicacional. A pessoa abre uma página, está pronta para mergulhar numa notícia, e aparecem aquelas coisas pavorosas que prendem a atenção, é puro ruído desconfortável. Por favor, acabem com esse massacre! Ao menos passem aquelas coisas para o rodapé. E não aumentem novamente o preço do jornal - não se esqueçam que actualmente a inflação ronda apenas os 2,5% ao ano.
Avaliar o novo Público é um exercício tão difícil como o seguinte que me diverte nas manhãs de sábado: especular se a primeira página do semanário Sol não daria uma excelente primeira página do Semanário Expresso, e vice-versa.
Há um detalhe, no entanto, que me enerva sobremaneira: aquelas irrelevâncias que invadiram o espaço mais nobre das páginas do jornal, que são o seu topo. Umas vezes são uma espécie de índice, com a chamada de atenção para um artigo que se encontra algures no jornal ("José Miguel Júdice questiona o futuro dos partidos de direita. Opinião, página 45", lia-se ontem no topo da página13), ou uma referência a um artigo que vai sair no jornal no dia seguinte ("Viagem ao terceiro pico mais alto do mundo - Amanhã, no Fugas", lia-se ontem ao alto da página 9), ou uma deixa disparatada qualquer ("Galeria com os monumentos marcantes de Fátima Felgueiras em www.publico.pt", no topo da página 21 de ontem).
O problema daquelas irrelevâncias é o de fazerem ruído comunicacional. A pessoa abre uma página, está pronta para mergulhar numa notícia, e aparecem aquelas coisas pavorosas que prendem a atenção, é puro ruído desconfortável. Por favor, acabem com esse massacre! Ao menos passem aquelas coisas para o rodapé. E não aumentem novamente o preço do jornal - não se esqueçam que actualmente a inflação ronda apenas os 2,5% ao ano.